segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fritadeira troca óleo por ar; fabricante promete cortar 80% de gordura na batata frita

Alimentos fritos podem ser bastante saborosos, mas têm alguns inconvenientes: o mal que causam à saúde, a sujeira que fazem durante o preparo e também o perigo do óleo quente. Pensando nesses problemas, a fabricante Philips apresentou na IFA 2010, feira internacional de eletrônicos e utilidades domésticas, uma fritadeira que não precisa de óleo nem água para funcionar. No lugar desses itens, entra o ar (sem alterar o sabor dos alimentos, como comprovou o UOL Tecnologia).

O produto, batizado de AirFryer, é ligado à tomada e precisa de alguns ajustes antes do uso. Ele então inicia um processo de alta rotatividade de ar sobre o alimento, que produz os mesmos efeitos do processo de fritura convencional. Essa tecnologia, chamada Rapid Air, elimina até 80% de gordura de batatas fritas, segundo o fabricante.

Além de batatas, também é possível fritar nuggets, frango, carne e peixe. Inicialmente, o AirFryer só será vendido em países europeus, por preço sugerido de 199 euros (cerca de R$ 440). O lançamento previsto é final de setembro.

O UOL Tecnologia experimentou as batatas preparadas com o sistema de ar, e o veredicto é: elas têm o mesmo gosto e textura que as batatas fritas convencionais.

O manuseio da fritadeira é bem simples: basta colocar o alimento em um compartimento e ajustar o timer e a temperatura. A própria máquina vem com uma série de sugestões de tempo e “calor” para cada tipo de comida. Para fritar batatas, por exemplo, a máquina leva de 9 a 14 minutos em 200 graus Celsius. Para determinar a variação do tempo, cabe ao usuário escolher se quer uma batata mais tostada ou mais macia.

De acordo com a empresa, a disponibilidade do AirFryer para o mercado brasileiro ainda está sob avaliação, pois será necessário adaptar o produto para as necessidades do país. Ou seja: o brasileiro ainda terá de esperar se quiser usar a novidade para fritar pastéis – literalmente – de vento.

Fonte: Uol Tecnologia 03/09/2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pesquisa mostra que as estratégias de comunicação das embalagens de salgadinho e biscoito recheado ficam gravadas na memória das crianças.

A dissertação de mestrado defendida pela nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, responsável técnica pelo Laboratório de Técnica Dietética da Faculdade de Saúde Pública, revelou informações muito importantes sobre as estratégias de comunicação utilizada nas embalagens de biscoito doce recheado e salgadinho. O estudo foi conduzido com 152 crianças da cidade de Taubaté, estado de São Paulo. Ana Paula observou que as cores, personagem, imagem do produto e brindes são estratégias bastante utilizadas nessas embalagens e essas estratégias ficaram gravadas na memória das crianças. E essa lembrança é independente do sexo e estado nutricional da criança. A pesquisa ainda revelou que a maior motivação para que os pais escolham uma determinada marca é a preferência da Criança. Para Ana Paula conhecer que as embalagens desses alimentos contém estratégias específicas para crianças e saber que elas ficam gravadas na memória é um avanço numa área ainda pouco explorada no Brasil. "No Brasil, existem estudos sobre as propagandas de televisão para crianças, mas a embalagem ainda não havia sido estudada. Não temos uma legislação específica para regulamentar essas estratégias utilizadas nas propagandas para crianças, assim, estudos que explorem essa área, são de fundamental importância". A pesquisa foi realizada sob orientação da Profa Dra Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, docente do departamento de nutrição da FSP.

Mais informações: http://www.usp.br/agen/?p=33993

Você sabia que...

O Laboratório de Técnica Dietética da FSP-USP já voltou às suas atividades. Em breve postaremos as fotos para que você veja como está moderno e bonito o Laboratório!

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